terça-feira, 31 de julho de 2007

Oscar e Cia.

O choro de Oscar e Marcel, a cara de incredulidade do pivô David Robinson, futuro astro da NBA, e a perplexidade dos 16.408 torcedores que lotavam o Market Square Arena, retratam a dimensão da façanha do Brasil na final do torneio de basquete dos Jogos Pan-americanos de Indianápolis, em 1987. O Brasil, nesse jogo, acabou com a invencibilidade do time norte-americano, que era de trinta e quatro partidas oficiais sem derrota.
Apesar do basquete masculino do Brasil ter medalhas olímpicas e títulos mundiais, a conquista do dia 23 de agosto de 1987 é a mais marcante.
Contrastando com este ambiente de desolação, os jogadores do Brasil não continham a alegria pelo resultado. Deitado no chão, Oscar chorava e os companheiros se uniam em abraços e lágrimas.
Na vitória, os brasileiros deram prova de determinação, revertendo uma situação de jogo que parecia perdida. A equipe foi para o intervalo do primeiro tempo, perdendo por 14 pontos. Em poucos minutos, esta diferença subiu para 22 pontos e foi aí que a história começou a mudar.
No comando desta reação, uma das duplas mais eficientes das quadras brasileiras: o armador Marcel e o ala Oscar, responsáveis por 77 pontos do Brasil.
Final: Brasil 120 x 115 Estados Unidos, a primeira derrota americana em jogos oficiais realizados em casa, e até hoje, aquele time brasileiro foi o único a fazer mais de cem pontos nos inventores do basquete.
Aos integrantes da seleção dos Estados Unidos restou conformar-se com o resultado e seguir seu caminho, que levou vários deles à NBA – David Robinson (San Antonio Spurs), Pevis Ellison (Boston Celtics), Williw Anderson (Miami Heat), Dean Garret (Minnesota Timberwolves) e Danny Manning e Rex Chapman (Phoenix Suns).

CAMPANHA DO BRASIL NO PAN DE 87
1ª Fase:
Brasil 110 x 79 Uruguai;
Brasil 100 x 99 Porto Rico;
Brasil 103 x 98 Ilhas Virgens;
Brasil 88 x 91 Canadá.

Quartas-de-final:
Brasil 131 x 84 Venezuela

Semifinal:
Brasil 137 x 116 México

Final:
Brasil 120 x 115 Estados Unidos

Todos os campeões: André, Gerson, Israel, Pipoka, Guerrinha, Marcel, Maury, Oscar, Paulinho Villas Boas, Cadum, Rolando e Sílvio.
Técnico: Ari Vidal

Veja matéria sobre o jogo
Assista depoimento de Oscar

terça-feira, 24 de julho de 2007

Genius

Foi o primeiro jogo eletrônico trazido para o Brasil, no fim da década de 70, mas só virou moda mesmo nos anos 80, lançado pela Estrela. Ele não exigia nenhum raciocínio lógico, apenas memória e um pouco de reflexo.
O chip presente na estrutura do brinquedo possuía capacidade de memória e resposta, sendo o responsável direto pela interatividade da brincadeira.
O equipamento, uma espécie de disco dividido em quatro gomos coloridos, emitia uma seqüência de sons e cores que os participantes deveriam repetir.
À medida que o jogo ia se desenrolando, aumentava o número de cores que deveriam ser repetidas, desenvolvendo a memória dos jogadores. O Genius possuía três fases distintas, cuja diferença era marcada pela velocidade com que as cores eram alteradas.

‘Bonita camisa Fernandinho’

A frase ‘Bonita camisa Fernandinho’ ficou muito famosa. Era o comercial da UsTop, que entrou no ar em 1984. A frase era dita pelo chefe para o personagem. Os funcionários puxa-sacos respondiam ‘a do senhor também é linda!’. O personagem aliás era Dany Roland, baterista da banda Metrô (sucessos de ‘Tudo pode mudar’ e ‘Beat acelerado’). Assista aqui.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Sergey Bubka

Nunca na história do salto com vara alguém teve tanta notoriedade quanto o ucraniano Sergey Bubka. Ele conseguiu nada menos que seis títulos do salto com vara em Mundiais e 35 recordes mundiais (17 deles ao ar livre, alcançando 6,14m, e 18 em pista coberta, chegando a 6,15m). Chamado de "Senhor Centímetro" por superar marcas aumentando um centímetro a cada tentativa, o que lhe valia milhares de dólares, Bubka disse que já havia chegado a 6,20m em treinamento. Em 44 vezes saltou mais de seis metros. Bubka se aposentou em 2001 deixando o recorde mundial de 6,14m a ser batido, conquistado em 31 de julho de 1994, na Itália.

Confira alguns feitos da carreira de Sergei Bubka:

1983 - Ganha o Mundial de Helsink aos 19 anos
1984 - Quebra o recorde mundial pela primeira vez, saltando 5,85 m
1985 - Torna-se o primeiro homem a ultrapassar a marca dos 6 m
1988 - Conquista a sua única medalha olímpica, ouro em Seul
1994 - Quebra pela 35ª vez o recorde mundial, saltando 6,14 m
1995 - Quebra o recorde mundial indoor, saltando 6,15 m
2001 - Abandona o atletismo aos 37 anos

Armação Ilimitada

Armação ilimitada foi um seriado voltado para o público adolescente da Rede Globo exibido de 17 de maio de 1985 a 8 de dezembro de 1988, e que misturava aventura e esportes além de outros temas típicos da Zona Sul carioca.
Juba e Lula são dois surfistas, amantes também de outros esportes, como vôo livre, caça submarina e motocross. A profissão da dupla é uma versão moderna do famoso "viver de bicos": armações em geral. Eles tem uma empresa de prestação de serviços, a Armação Ilimitada. Com ela, realizam trabalhos em terra, céu e mar.
Os dois dividem um apartamento com Zelda Scott, uma jornalista que tem como melhor amiga a gordinha Ronalda Cristina, e um neurótico como chefe, o editor do jornal Correio do Crepúsculo, que encarrega Zelda das mais mirabolantes reportagens. Zelda Scott, filha de exilados políticos e tiete de Simone de Beauvoir, namora Juba e Lula ao mesmo tempo. Os rapazes são apaixonados por ela, que não consegue decidir com qual deles prefere ficar. Para completar, chega ao apartamento o garoto Bacana, um menino órfão que passa a viver com eles. Bacana é o secretário da firma de armações dos surfistas e "a pessoa mais coerente" lá dentro.
Juntos eles formam uma pequena família e se metem em uma série de confusões, lutando para resolver seus problemas financeiros e de relacionamento.

Elenco:
KADU MOLITERNO - Juba
ANDRÉ DE BIASI - Lula
ANDRÉA BELTRÃO - Zelda Scott
JONAS TORRES - Bacana
CATARINA ABDALLA - Ronalda Cristina
FRANCISCO MILANI - Chefe
NARA GIL - Black Boy

Fonte:http://www.infancia80.com.br

domingo, 22 de julho de 2007

Top Gun


Filme americano de 1986, com Tom Cruise, Kelly McGillis, Val Kilmer, Tim Robbins, Anthony Edwards, Michael Ironside, Rick Rosovich e Meg Ryan, dirigido por Tony Scott.

SINOPSE:

Pete Mitchell (Tom Cruise), jovem piloto da aeronáutica norte-americana se aventura nos ares e no amor. Mas ainda que ele tente ser um exemplo de piloto, ele vive um grande trauma: seu falecido pai foi considerado o melhor de todos e, portanto, a cobrança e reponsabilidade são ainda maiores em relação a si mesmo. Se envolve com Charlotte Blackwood (Kelly McGillis), uma bela mulher, e enfrenta um competidor à sua altura (Val Kilmer).


PRÊMIOS

  • Oscar de Melhor Canção Original

  • Globo de Ouro de Melhor Canção Original ("Take my breath away").

Assista ao trailer

Patrulha noturna

Essa é do primeiro disco dos Paralamas, "Cinema Mudo", de 1983.

PATRULHA NOTURNA
(Herbert Vianna)

Desce daí garoto
Senão atiro em você
Porque `cê não mostra que é homem
Porque `cê não tenta correr
Qual é seu guarda?
Que papo careta
Só tô tirando chinfra
Com a minha lambreta
Tá bem seu guarda, eu me rendo
Eu reconheço que sou marginal
Eu colo nas provas da escola
Eu gosto de ver nu frontal
Qual é seu guarda
Que papo careta
Só tô tirando chinfra
Com a minha lambreta
Polícia é fogo, meu chapa
Combate o crime de verdade
Prende os garotos de moto
Para moralizar a cidade

BR-800


Veículo urbano lançado em 1987, considerado o primeiro automóvel inteiramente nacional. De concepção avançada, era muito leve e compacto. Lançado ao público em versão definitiva no Salão do Automóvel de 1988, teve produção iniciada em 1989. Seu fascinante motor, denominado Gurgel Enertron, muito limpo (sem correias) e econômico (fazia até 25 km/l de gasolina), chegou a receber um prêmio inédito na Europa. Foi fabricado até 1991, quando deu lugar ao Supermini. Foi o primeiro veículo da Gurgel Motores totalmente construído pela própria fábrica.
Foi um carro polêmico, do início de seu projeto ao final da fabricação. Originalmente fora batizado de Gurgel Cena, mas a família de Ayrton Senna se manifestou contrária. Deixou de ser fabricado também em meio a muita discussão, o que remete ao seu lançamento.
Quando começou a ser produzido em série, durante o Governo Sarney, o pequeno automóvel foi agraciado com benefício fiscal sobre o IPI, tendo sido o verdadeiro pioneiro no segmento do "carro popular", hoje dominado por modelos de mil cilindradas de diversos fabricantes estrangeiros.
O benefício concedido à Gurgel, em prol da indústria nacional, foi duramente atacado pela concorrência estrangeira. Entretanto, o sistema de vendas inicialmente praticado, de comercialização do carro junto com lotes de ações da Gurgel, elevou seu preço evitando a concorrência direta com os modelos econômicos de Volkswagen e Fiat.
Em 1990 o BR-800 começou a ser comercializado normalmente, e foi então que veio o golpe: sob pressão das grandes montadoras, a administração Collor estendeu às demais montadoras o benefício sobre o IPI.
A carga tributária igual, aliada a uma política de preços agressiva, fez desabar as vendas do modelo brasileiro. Logo a Gurgel substituía o modelo pelo Supermíni, maior e de desenho mais convencional, para tentar recuperar o terreno perdido.
O que era para ser uma alavanca ao desenvolvimento da indústria nacional, foi o que eventualmente a levou a fechar as portas.


Fonte: wikipedia.org

Micha, a mais popular mascote olímpico

Micha, o ursinho símbolo dos Jogos de Moscou, tornou-se a mais popular mascote olímpico da história. Sua imagem derramando uma lágrima na cerimônia de encerramento do evento, formada por placas movimentadas por participantes nas arquibancadas do estádio, é uma das mais ternas e emocionantes imagens destes Jogos. (veja aqui)
Micha foi criado pelo ilustrador soviético Victor Tchizikov, famoso por seus desenhos para livros infantis. Consta que Tchizikov levou seis meses para desenhá-lo, entre centenas de variações, e acabou finalizando o ursinho em dezembro de 1977.
Curiosamente, o fato de a União Soviética ser um país de regime socialista não incentivou a exploração comercial do ursinho Micha em produtos de merchandising da Olimpíada, como é comum com outros mascotes. Na loja de recordações do Museu Olímpico em Lausanne (Suíça), não há absolutamente nenhum produto com o mascote de 1980.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Micha

Lambada


No final dos anos 80, surgiu um novo ritmo muito sensual: a lambada. Um jovem diretor de cinema, Olivier Lorsac, e o jornalista Rémi Kolpa Kopoul, no início dos anos 80, investiram muito dinheiro para adquirir os direitos autorais de mais de quatrocentas composições, quase todas brasileiras. Porém, a música que gerou muitos problemas e proporcionou vantagens não era brasileira e, sim, a composta pelos irmãos bolivianos Ulises e Gonzalo Hermosa. Com um sensível instinto comercial, Lorsac e Kolpa, fizeram com que a música dos bolivianos fosse brasileira, da Bahia, berço de ritmos variados. A música "Llorando de fue" teve sua letra e melodia modificada para adequar-se ao mercado europeu. Para estilizar a dança, criou-se cuidadosamente um grupo multirracial que, com o nome de Kaoma, fez explodir a lambada no verão europeu de 1989: "Llorando se fuel" era um sucesso total, ocupou o primeiro lugar na lista dos CDs mais vendidos em quinze países simultaneamente. Quanto ao desenvolvimento da lambada, o que parece é que tratava-se de uma maneira de dançar pouco conhecida, mas já existente na América do Sul. A partir desta maneira de dançar, os irmãos Hermosa "criaram" a sua música e Lorsac e Kolpa tiveram suficiente tino comercial para transformá-la em um grande êxito. O Kaoma foi um grupo musical franco-brasileiro, formado por Loalwa Braz (vocalista, brasileira) Chico (baixista, nascido na Martinica) Jacky (guitarrista, guadalupenho) Jean-Claude (tecladista) Michel (bateria e percussão) e Fania (flautista).

CHORANDO SE FOI

Chorando se foi
Quem um dia só me fez chorar
Chorando se foi
Quem um dia só me fez chorar
Chorando estará ao lembrar de um amor
Que um dia não soube cuidar
Chorando estará ao lembrar de um amor
Que um dia não soube cuidar

A recordação vai estar com ele aonde for
A recordação vai estar pra sempre aonde for
Dança, sol e mar, guardarei no olhar
O amor vais perder encontrar
Lambando estarei
Ao lembrar que este amor
Por um dia, um instante foi rei

A recordação vai estar com ele aonde for
A recordação vai estar pra sempre aonde for
Chorando estará ao lembrar de um amor
Que um dia não soube cuidar
Canção, riso e dor melodia do amor
Um momento que fica no ar

Veja o clipe

Cubo mágico


O Cubo de Rubik, nasceu em Budapest, capital da Hungria. Seu idealizador e criador foi Erno Rubik, professor de design de interiores da Academia de artes e trabalhos manuais de Budapest.
Em 1974 o primeiro protótipo foi desenvolvido. Erno Rubik inspirou-se em quebra-cabeças já conhecidos, como o Tangram. No início a idéia parecia impossível criar um mecanismo para sustentar os cubos devido à grande quantidade de movimentos possíveis, mas Rubik acabou encontrando a solução enquanto observava despreocupado o curso do Rio Danubio numa tarde de domingo.
Em 1978 o cubo começava a ser produzido sem incentivos. Mesmo sendo inicialmente rejeitado, um ano depois, atingira uma publicidade tal que se podia ver pessoas entretidas com seus cubos nos trens, restaurantes, etc.
Sua explosão de popularidade iniciou-se em 1980, quando o cubo passou a ser um brinquedo internacional. Mesmo saindo da Hungria aos milhões por ano, a demanda não era contida, surpreendendo os industriais. Em 1981 a demanda cresceu exponencialmente. Foram criados centros de produção na China, em Hong Kong, no Brasil, entre outros.
O desejo de ver as seis faces do cubo organizadas atingia todas as idades e profissões. Foram lançados mais de 60 livros para ajudar tais pessoas. Nenhum outro quebra-cabeças teve tantos adeptos, o que o torna um brinquedo genial.
Em 1985 os direitos autorais sobre o cubo foram comprados por Seven Towns, que reintroduziu-o no mercado, obtendo muito sucesso. Atualmente Erno Rubik e Seven Towns trabalham próximos. Rubik está engajado a descobrir novos quebra-cabeças e continua sendo o principal beneficiado com sua invenção.
O Cubo de Rubik é um cubo geralmente confeccionado em plástico e possui várias versões, sendo a versão 3x3x3 a mais conhecida, composta por 54 faces e 6 cores diferentes, com aresta de aproximadamente 5,5 cm. Outras versões menos conhecidas são a 2x2x2, 4x4x4 e a 5x5x5.
É considerado um dos brinquedos mais populares do mundo, atingindo um total de 300 milhões de unidades vendidas, bem como suas diferentes imitações!
Fonte:http://www.rico.eti.br/rubik.html aproveite e veja o tutorial com textos, imagens e animações que ensinam uma solução simples para o Cubo Mágico de Rubik

Nelson Piquet


Toda vez que esbarrava com Nigel Mansell a caminho dos boxes, Piquet caprichava no sorriso e cumprimentava o piloto inglês com uma calorosa frase:
- Oi, panaca!
Mansell, ingenuamente, retribuía a saudação com o melhor de seus sorrisos. Até que um dia o inglês perguntou aos jornalistas brasileiros que cobrem a Formula 1 o que significava "panaca". Quando descobriu, foi tomar satisfações com o bon vivant brasileiro que, como não poderia deixar de ser, riu à beça durante toda a discussão.
Conforme atestado pela foto acima, essa não foi a primeira nem a última vez que Mansell penou com as traquinagens desta figuraça chamada Nelson Piquet Souto Maior. Outro "causo" entre os dois: na noite anterior aos treinos de qualificação para o GP México de 1986, Nigel abusou da comida mexicana. Consequentemente, foi acometido de uma violenta crise de caganeira que o obrigava a ir diversas vezes ao banheiro entre uma e outra volta. Piquet, que só espiava as idas e vindas do inglês com o rabo do olho, foi sorrateiramente até o banheiro usado por Mansell e surrupiou o rolo de papel higiênico. Não convém dizer em que estado o inglês ficou quando percebeu o furto tarde demais...
Não é difícil compreender porque os feitos de Piquet, piloto que em 204 GPs disputados venceu 23 corridas e conquistou 3 títulos mundiais (em 1981, 1983 e 1987), foram eclipsados pelo fenômeno Ayrton Senna. Enquanto Senna esmerava-se em ser um exemplo de profissional dedicado, temente a Deus e atencioso com jornalistas e patrocinadores, Piquet nunca se preocupou em refrear sua língua viperina ou pensar duas vezes antes de tomar atitudes como a do antológico episódio retratado na foto ao lado. À guisa de explicação: o piloto brasileiro liderava o GP Alemanha de 1982 quando um retardatário, o chileno Eliseo Salazar (que bateu em 7 das 24 corridas que disputou em toda a sua carreira), atingiu sua Brabham por trás, tirando ambos da pista (veja vídeo). Indignado, Piquet desceu do carro e agrediu Salazar com chutes, socos e empurrões.
Mas nada supera a repercussão obtida por suas bombásticas declarações. Por exemplo, sobre Ayrton Senna: "O negócio dele é garotões. Eu nunca o vi com mulher". A respeito de Alain Prost, vaticinou: "Não entendo porque apelidaram o Prost de Professor, se ele foi o cara que mais fez cagada na F-1". Sobre a Formula Indy, detonou seu regulamento que prevê a interrupção das corridas com bandeira amarela e entrada de um safety car na pista a cada situação de perigo com esta pérola: "O cara roda, é bandeira amarela. Passarinho cagou na pista, é bandeira amarela". Em outra ocasião, questionado sobre a existência de pilotos homossexuais na F-1, não relutou em dizer: "Se tiver eu como!". Pouco antes de disputar o último GP da temporada de 1983, no qual conquistaria seu segundo título, afirmou: "Se vencer o campeonato vai ser sensacional. Se não vencer também está bom. Pelo menos não vou ter que enfrentar aquele monte de jornalistas que cercam um campeão mundial".
E no entanto, a declaração que melhor exemplifica as diferenças entre os dois tricampeões brasileiros de Fórmula 1 talvez seja esta: "Bom é viver um dia depois do outro. Isso basta como troféu. Ganhar não é tão importante." Ao contrário de Senna ou de Michael Schumacher (o chucrute voador), Piquet jamais nutriu obsessão pela conquista de recordes, preferindo gastar seus milhões angariados na F-1 com iates e mulheres, feito o Pica-Pau naquele episódio clássico. Sua fama de enfant terrible, conjugada com a morte precoce de Senna, explicam o porquê do ex-piloto da Brabham ter sido relativamente esquecido pela mídia. Contudo, quem assistiu a suas corridas e viu performances como sua inolvidável ultrapassagem sobre Ayrton no circuito de Hungaroring em 1986 (se não viu, clique aqui) sabe que Nelson Piquet é um dos maiores pilotos de todos os tempos, comparável apenas aos grandes como Fangio, Clark, Stewart e Fittipaldi, e lamenta até hoje o acidente durante os treinos para as 500 Milhas de Indianópolis de 1992 que encerrou sua carreira (veja vídeo).
Fonte: http://www.gardenal.org

As frases polêmicas de Nelson Piquet


A carreira do tricampeão Nelson Piquet foi marcada por muitas curiosidades dentro e fora das pistas. No período em que esteve na Fórmula 1, entre 1978 a 1991, o brasileiro fez muitos amigos, mas também deixou muita gente furiosa. O motivo para as desavenças era a língua solta de Piquet, que não escondia sua posição junto a outros pilotos e, por isso, acabou se tornando um personagem polêmico dentro do automobilismo.
Os dois pilotos que mais "sofriam" com as declarações de Piquet eram Ayrton Senna e o inglês Nigel Mansell. Muita gente não entendia o motivo de tantas críticas ao compatriota, outro grande ídolo dos brasileiros. Uma das polêmicas criadas pelo tricampeão foi quando ele desmentiu Senna sobre o seu salário na Lotus. “Ele ganhava menos da metade que vivia falando. Eu sei disso porque vi o contrato dele”, disse Piquet.
Com Mansell a rivalidade não era apenas nas corridas, mas também nos bastidores e declarações à imprensa. Os dois trocavam farpas e Piquet não poupava nas palavras. "Mansell é o maior idiota que eu já vi", dizia sobre o companheiro na Williams.
Sua sinceridade muitas vezes assustava, mas também fez com que o brasileiro fosse admirado por muita gente. Considerado por muitos como um dos melhores acertadores de carro da F-1 - senão o melhor - Piquet foi um exemplo como piloto e é um dos maiores ídolos da história do esporte brasileiro em todos os tempos.
Outras frases de Piquet
"O meu sangue tem mais gasolina do que hemoglobina"
"Uma corrida não se ganha na primeira volta, mas se perde" (falando aos novatos na F-1)
"Se eu fosse ele, pulava o muro de Interlagos e só aparecia na Argentina" (sobre o que Rubens Barrichelo iria ouvir nos boxes depois de rodar em Interlagos)
"O negócio dele é com garotões. Eu nunca o vi com mulheres" (sobre Ayrton Senna)
"O Senna vive para o esporte e tira o máximo proveito por ser considerado um grande herói das pistas. Às vezes fico pensando que não sabe fazer mais nada na vida".
"Para limpar seu capacete eu não sirvo, mas talvez você possa limpar o meu, que é de um campeão mundial" (frase dirigida o argentino Carlos Reutemann, seu rival, depois de conquistar o seu primeiro título na F-1, em 1981)

Fonte: GLOBOESPORTE.COM