sexta-feira, 30 de maio de 2008

A tragédia de Heysel

A final da Copa dos Campeões da Europa entre Juventus, da Itália e Liverpool, da Inglaterra, disputada no dia 29 de maio de 1985, em Bruxelas, na Bélgica, ainda não tinha começado mas a confusão já se espalhava pelas arquibancadas.
A tragédia ocorreu quando um muro desabou sobre torcedores, a maioria italianos, que tentavam fugir dos torcedores do Liverpool.
Mesmo com toda a confusão, o jogo foi realizado e a Juventus venceu a partida por 1 a 0, com gol do francês Michel Platini.
A polícia belga acabou prendendo e extraditando vários torcedores ingleses, com base nas vídeos produzidos pela polícia. Alguns responderam processo por homícidio, mas a maioria foi inocentada, devido as dificuldades de se identificar os responsáveis pela tragédia. Catorze torcedores foram condenados à prisão.
Depois do desastre, o estádio de Heysel foi completamente reformado e teve seu nome mudado para Rei Baudouin.
Em conseqüência do incidente, todos os clubes ingleses foram banidos pela Uefa de competições internacionais por cinco anos. A Bélgica também foi punida pela Uefa. O país ficou proibido de sediar finais de competições européias por 10 anos.

Assista aqui a reportagem sobre o episódio

As novelas da década

A seguir, lista de todas as novelas das 8 da década:

02/80 a 08/80 - Água viva
08/80 a 03/81 - Coração alado
03/81 a 09/81 - Baila comigo
09/81 a 03/82 - Brilhante
03/82 a 10/82 - Sétimo sentido
10/82 a 03/83 - Sol de verão
03/83 a 04/83 - Casarão (reprise)*
04/83 a 10/83 - Louco amor
10/83 a 05/84 - Champagne
05/84 a 11/84 - Partido alto
11/84 a 06/85 - Corpo a corpo
06/85 a 02/86 - Roque santeiro
02/86 a 08/86- Selva de pedra
08/86 a 03/87 - Roda de fogo
03/87 a 10/87 - O outro
10/87 a 05/88 - Mandala
05/88 a 01/89 - Vale tudo
01/89 a 08/89 - O salvador da pátria
08/89 a 03/90 - Tieta

*"O Casarão" substituiu "Sol de Verão", de Manoel Carlos, protagonizada por Jardel Filho. Com a morte do ator em 1983, e como "Louco Amor", de Gilberto Braga, ainda não tinha sido preparada, "O Casarão" foi exibido de forma resumida em trinta capítulos.

Guerra Irã x Iraque

A Guerra Irã x Iraque foi um conflito militar entre os dois países entre 1980 e 1990, resultado de disputas políticas e territoriais.
Em 1980, o presidente iraquiano Saddam Hussein, apoiado pelos Estados Unidos (acredite!), revogou um acordo de 1975 que cedia ao Irã cerca de 518 km2 de uma área de fronteira ao norte do canal de Shatt-al-Arab em troca da garantia de que o Irã cessaria a assistência militar à minoria curda no Iraque que lutava por independência.
Exigindo a revisão do acordo para demarcação da fronteira ao longo do Shatt-al-Arab (que controla o porto de Bassora), a reapropriação de três ilhas no estreito de Ormuz (tomado pelo Irã em 1971) e a cessão de autonomia às minorias dentro do Irã, o exército iraquiano, em 22 de Setembro de 1980, invadiu a zona ocidental do Irã.
O Iraque também estava interessado na desestabilização do governo islâmico de Teerã e na anexação do Kuzestão, a província iraniana mais rica em petróleo. Segundo os iraquianos, o Irã infiltrou agentes no Iraque para derrubar o regime de Saddam Hussein. Além disso, fez intensa campanha de propaganda e violou diversas vezes o espaço terrestre, marítimo e aéreo iraquiano. Ambos os lados foram vítimas de ataques aéreos a cidades e a poços de petróleo.
O exército iraquiano engajou-se em uma escaramuça de fronteira numa região disputada, porém não muito importante, efetuando posteriormente um assalto armado dentro da região produtora de petróleo iraniana. A ofensiva iraquiana encontrou forte resistência e o Irã recapturou o território.
Graças ao contrabando de armas, o Irã conseguiu recuperar boa parte dos territórios ocupados pelas forças iraquianas.
O esforço de guerra do Iraque era financiado pela Arábia Saudita, pelos EUA e pela União Soviética, enquanto o Irã contava com a ajuda da Síria e da Líbia. Mas, em meados da década de 80, a reputação internacional do Iraque ficou abalada quando foi acusado de ter utilizado armas químicas contra as tropas iranianas.
A guerra entrou em uma nova fase em 1987, quando os iranianos aumentaram as hostilidades contra a navegação comercial dentro e nas proximidades do golfo Pérsico, resultando no envio para a região de navios norte-americanos e de outras nações. Oficiais graduados do exército iraniano começaram a perder credibilidade à medida que suas tropas sofriam perdas de armas e equipamentos, enquanto o Iraque continuava a ser abastecido pelo Ocidente.
No princípio de 1988, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo. O Iraque aceitou, mas o Irã, não. Em Agosto de 1988, hábeis negociações levadas a cabo pelo secretário-geral da ONU, Perez de Cuéllar, e a economia caótica do Irã levaram a que o país aceitasse que a ONU fosse mediadora do cessar-fogo. O armistício veio em julho e a paz foi reestabelecida em 15 de agosto.
Em 1990, o Iraque aceitou o acordo de Argel de 1975, que estabelecia fronteira com o Irã. Não houve ganhos e as perdas foram estimadas em cerca de 1,5 milhão de vidas. A guerra destruiu os dois países e diminuiu o ímpeto revolucionário no Irã. Com a morte do aiatolá Khomeini em 1989, o governo iraniano passou a adotar posições mais moderadas. Em Setembro de 1990, enquanto o Iraque se preocupava com a invasão do Kuwait, ambos os países restabeleceram relações diplomáticas.