quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Vale tudo


"Vale Tudo" foi uma novela produzida pela Rede Globo e exibida em 203 capítulos, de 16 de maio de 1988 a 6 de janeiro de 1989 no horário das 20 horas.
Foi um dos grandes marcos da história da teledramaturgia.

Sinopse:
A jovem e ambiciosa Maria de Fátima (Glória Pires) tem a certeza de que a honestidade, no Brasil, não vale nada. Sem pensar duas vezes, ela vende a única propriedade da família, uma pequena casa em Foz do Iguaçu, deixando a mãe, Raquel (Regina Duarte), no olho da rua. Sem dar satisfações, muda-se para o Rio de Janeiro, com o intuito de ganhar a vida como modelo. Na cidade grande, envolve com o mau-caráter César (Carlos Alberto Riccelli), que a incentiva a conquistar Afonso Roitman, filho de Odete Roitman (Beatriz Segall) e dono da grande fortuna dos Roitman. Traída por Fátima, Raquel também se muda para o Rio, onde conhece Ivan (Antônio Fagundes), o homem por quem se apaixona. Mãe e filha tentam então a sobrevivência na capital, cada uma à sua maneira. Raquel, humilde, honesta e trabalhadora, passa a vender sanduíche na praia, enquanto Fátima, depois de muitas armações e maldades, consegue casar-se com Afonso. Mas o destino irá confrontar as duas.

Quem matou Odete Roitman?
Esse foi o grande mistério de "Vale tudo", só revelado no último capítulo, em que revelava que Leila(Cássia Kiss) matou Odete Roitman, quando o Ibope registrou que 86% dos televisores ligados no país estavam sintonizados na telenovela. Para manter o mistério, a cena que revelaria o autor do crime só foi gravada no dia da exibição, de modo que nem mesmo o elenco tinha conhecimento do segredo.

Novela de Gilberto Braga
Escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basséres
Direção de Denis Carvalho e Ricardo Waddington
Direção geral de Denis Carvalho

Assista aqui a abertura da novela.

Corrida de São Silvestre

Até 1988, a corrida era realizada à noite, geralmente iniciando-se às 23:30, de forma que os primeiros classificados cruzavam a linha de chegada por volta da meia-noite, misturando a comemoração com a chegada do novo ano.
Para cumprir as determinações da Federação de Atletismo, o horário de início da corrida foi alterado, passando para a tarde; e a distância a ser percorrida, que variava quase que anualmente (geralmente entre 6,5 e 8,8 km) foi definitivamente fixada em 15 km.
O ano de 1986 marcou o início do reinado de um pequenino equatoriano. Com apenas 1m57 de altura, Rolando Vera tornou-se lenda da prova ao conquistar o título por quatro anos consecutivos.
Rápido e resistente, Vera sempre liderou desde o início as competições que venceu, aumentando o ritmo à medida em que o final se aproximava.
Após o tetra da São Silvestre, o campeão foi considerado um dos dois maiores nomes do esporte de seu país. Com o prestígio adquirido no atletismo, Rolando Vera foi eleito deputado em 1998.

Vencedores da São Silvestre nos anos 80:
1980 - José João da Silva (Brasil)
1981 - Victor Mora (Colômbia)
1982 - Carlos Lopes (Portugal)
1983 - João da Mata (Brasil)
1984 - Carlos Lopes (Portugal)
1985 - José João da Silva (Brasil)
1986 - Rolando Vera (Equador)
1987 - Rolando Vera (Equador)
1988 - Rolando Vera (Equador)
1989 - Rolando Vera (Equador)

Entre as mulheres, até hoje, a recordista de vitórias é a portuguesa Rosa Mota, que venceu a corrida por seis vezes consecutivas.

1980 - Heide Hutterer (Alemanha)
1981 - Rosa Mota (Portugal)
1982 - Rosa Mota (Portugal)
1983 - Rosa Mota (Portugal)
1984 - Rosa Mota (Portugal)
1985 - Rosa Mota (Portugal)
1986 - Rosa Mota (Portugal)
1987 - Martha Thenório (Equador)
1988 - Aurora Cunha (Portugal)
1989 - Maria Del Carmen Diaz (México)

Escort XR3

Moderno e agressivo, o esportivo XR3 (Experimental Research 3, pesquisa experimental 3)marcou os anos 80 e conquistou 10 entre 10 jovens. Trazia spoilers dianteiro e traseiro, rodas de 14 pol com pneus 185/60, teto solar com persiana interna (novidade no Brasil), faróis de longo alcance e de neblina e até lavadores de farol. No interior, bancos esportivos, volante de apenas 343 mm de diâmetro, ar-condicionado opcional e painel bem-equipado.
Pioneiro em várias tecnologias, o XR3 introduziu no Brasil a onda dos "pocket-rockets", ou pequenos carros com visual esportivo e melhor desempenho. O Escort XR3 também foi o pioneiro na reintrodução (em 1985) de um automóvel conversível "de fábrica", coisa que o Brasil não tinha desde 1970. Mas o preço do XR3 era proibitivo devido ao processo quase artesanal de fabricação, constituído por várias idas e vindas entre as fábricas da Ford.

Slogans inesquecíveis

- Um Danoninho vale por um bifinho.
- A primeira faz tchan, a segunda faz tchun e... tchan-tchan-tchan!!! ( Prestobarba)
- Tomou Doriu a dor sumiu.
- Bonita camisa, Fernandinho. (Us Top)
- Não esqueça a minha Caloi.
- Bombril tem 1001 utilidades.
- Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?
- Você se lembra da minha voz? Continua a mesma, mas os meus cabelos...Quanta diferença! ( Xampu Colorama)
- Super Nescau, energia que dá gosto.
- Eu sou você amanhã. ( Vodca Orloff)
- Deu duro? Tome um Dreher.
- Com Rexona sempre cabe mais um.
- Não basta ser pai, tem que participar. Não basta ser remédio, tem que ser Gelol.
- Coca-cola é isso aí!
- Toddy sabor que alimenta (Toddy)
- Cre cremo cremo cremogema!! (Cremogema)
- Bolete o que é? o pirulito que é chiclé!! (Bolete)
- Apracur pra curar..pra curar apracur (Apracur)
- Se algum desconhecido lhe oferecer flores..isso é impulse (desodorante impulse)
- O primeiro sutiã a gente nunca esquece.. (De Millus)
- Óticas do povo..morô!!!
- Se é Bayer, é bom.- Bayer
- Omo, limpa mais branco.
- Quem pede um pede Bis. (Bis)
- Não é nenhuma Brastemp.
- O melhor amigo do carro e do dono do carro. (Cofap)
- De mulher para mulher. (Lojas Marisa)
- O caldo nobre da galinha azul. (Maggi)