O velocista jamaicano, naturalizado canadense, Ben Johnson produziu as manchetes e o maior escândalo de doping dos Jogos de Seul e da história olímpica nos 100m rasos. Em 24 de setembro de 1988, numa prova esperada com ansiedade e acompanhada ao vivo pela TV por bilhões de pessoas ao redor do mundo, Johnson derrotou seu maior adversário e mais famoso corredor da época, o norte-americano Carl Lewis, quatro medalhas de ouro nos Jogos de Los Angeles quatro anos antes, estabelecendo o recorde mundial de 9s79, marca impensável para a prova naqueles dias. Dois dias depois, o mundo perplexo tomava conhecimento de que Johnson havia sido pego no exame anti-doping pelo uso do esteróide stanozolol, sendo obrigado a devolver sua medalha de ouro – entregue a Lewis, segundo colocado – e recebendo a pena de dois anos de banimento do esporte.
Após cumprir o tempo de suspensão, que passou praticamente em casa com a família e durante o qual perdeu todos os contratos publicitários que o haviam tornado rico, Johnson tentou voltar as pistas em 1991 sem conseguir resultados animadores, conseguindo ir apenas até as semifinais dos 100m nos Jogos de Barcelona 1992.
No ano seguinte, ele foi novamente pego num teste anti-doping numa corrida em Montreal e, por ser reincidente, banido definitivamente do atletismo, sendo chamado de desgraça nacional pelo ministro dos esportes amadores do Canadá, que ainda sugeriu que ele voltasse para a Jamaica.
Nos últimos anos, completamente afastado de atividades esportivas, Johnson tem estado à frente de um negócio próprio de roupas esportivas; em 2006 deu uma entrevista afirmando que foi sabotado em Seul e que 40% dos atletas que hoje competem o fazem dopados para aumentar suas performances.
Assista aqui a prova.
No ano seguinte, ele foi novamente pego num teste anti-doping numa corrida em Montreal e, por ser reincidente, banido definitivamente do atletismo, sendo chamado de desgraça nacional pelo ministro dos esportes amadores do Canadá, que ainda sugeriu que ele voltasse para a Jamaica.
Nos últimos anos, completamente afastado de atividades esportivas, Johnson tem estado à frente de um negócio próprio de roupas esportivas; em 2006 deu uma entrevista afirmando que foi sabotado em Seul e que 40% dos atletas que hoje competem o fazem dopados para aumentar suas performances.
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